segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Aluga-se quarto
Para todos os possíveis interessados vão ficar 2 quartos desocupados aqui em casa. Os chineses vão-se embora, desconfio que estão ofendidos porque eu e a Nivia não tiramos os sapatos quando chegamos a casa, eles têm um móvel à entrada onde põem os sapatos mal chegam a casa. A cena até tem sentido mas o pior é que eles são um bocado porcos e de nada serve deixar os sapatos à porta se nem o corredor aspiram.
Acho que ainda vão ficar até ao final do mês.
Acho que ainda vão ficar até ao final do mês.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Cá estamos... ou melhor we go on...
A Nivia começou esta semana uns treinos para integrar uma equipa de catering, anda a servir pequenos-almoços num hotel de 5 estrelas. As coisas vão-se compondo! Eu já estou no Casa à quase um mês e começo a dominar o esquema. Como já vos disse é um bar de cocktail e petiscos que pertence ao mesmo grupo que 2 grandes restaurantes, o Meza (onde trabalham o Rodrigo e a Antonieta)e o Floridita. O Casa não tem infraestruturas de apoio (nem cozinha,nem arrecadação, nada) e eu passo o dia a ir buscar o que fizer falta aos 2 restaurantes ao lado. Ao Meza vou buscar os pratos já confeccionados, ao Floridita bebidas, produtos de limpeza e todo o material. É um edifício labiríntico e no inicio era confuso, perdi-me muitas vezes... mas a restauração acaba por ser sempre a mesma coisa e já me habituei. O ambiente aqui é mais sofisticado mas os clientes enfrascam-se na mesma e la fazem das suas. Hoje, por exemplo, aconteceu uma boa: 2 "tias" chegam ao bar,fartam-se de mamar cockteis e no fim fogem sem pagar, o barman dá pela coisa, vai a correr atrás delas e fá-las pagar no meio da rua, a piada é que eram 2 trintonas com um ar muito chique.
O pessoal com quem trabalho é porreiro, na generalidade obviamente, há gente de todos os cantos e muito poucos londrinos. Acho que trabalham lá quase 100 pessoas e o movimento é terrível. A clientela é composta por ricaços latino-americanos e as amantes de luxo e alguns ingleses em busca de sabores cubanos, depois das 10 torna-se restaurante e bar dançante, ui ui...Se pudesse levava uma câmara para gravar a azáfama diária do pessoal todo. Por exemplo, para ir buscar gelo agarro em 2 baldes e tenho que atravessar a cozinha do Floridita, um bar de apoio num corredor manhoso e ainda uma zona onde a banda cubana espera todos os dias a hora de actuar, lá vou eu á mexa buscar gelo e vou vendo os filmes todos...
Já vou falando melhor inglês (principalmente vocabulário de hotelaria, pois com certeza) embora continue a ser o "ucraniano" do sitio que está sempre a trocar significados das coisas.
Esta semana nem passeámos muito, andámos a acabar de tratar das tais burocracias, mas finalmente tenho número da Segurança Social inglesa e conta no banco, olhem que não foi fácil... Só reuniões e papelada. Mas agora até devemos receber 100 libras do Centro de Emprego pela Nivia não ter trabalho.
Sempre se foi dando umas voltas e descobrindo coisas aqui e ali. Perto do meu trabalho há uma galeria de fotógrafos onde encontrei, exposta no meio de paisagens diversas, uma foto de uma tasca alentejana. Reconheci logo a freguesia, a decoração e os copos de vinho e confirmei na legenda. Fiquei todo contente. É engraçado que a malta cá fora vibra sempre um bocado quando encontra referências a Portugal. Até quando vejo produtos portugueses no super-Mercado dá-se-me uma pontada de alegria.
Agora que já temos a vida mais em ordem, quero explorar melhor a noite de Londres, principalmente os concertos, mas apenas por interesse sociológico.
A Nivia começou esta semana uns treinos para integrar uma equipa de catering, anda a servir pequenos-almoços num hotel de 5 estrelas. As coisas vão-se compondo! Eu já estou no Casa à quase um mês e começo a dominar o esquema. Como já vos disse é um bar de cocktail e petiscos que pertence ao mesmo grupo que 2 grandes restaurantes, o Meza (onde trabalham o Rodrigo e a Antonieta)e o Floridita. O Casa não tem infraestruturas de apoio (nem cozinha,nem arrecadação, nada) e eu passo o dia a ir buscar o que fizer falta aos 2 restaurantes ao lado. Ao Meza vou buscar os pratos já confeccionados, ao Floridita bebidas, produtos de limpeza e todo o material. É um edifício labiríntico e no inicio era confuso, perdi-me muitas vezes... mas a restauração acaba por ser sempre a mesma coisa e já me habituei. O ambiente aqui é mais sofisticado mas os clientes enfrascam-se na mesma e la fazem das suas. Hoje, por exemplo, aconteceu uma boa: 2 "tias" chegam ao bar,fartam-se de mamar cockteis e no fim fogem sem pagar, o barman dá pela coisa, vai a correr atrás delas e fá-las pagar no meio da rua, a piada é que eram 2 trintonas com um ar muito chique.
O pessoal com quem trabalho é porreiro, na generalidade obviamente, há gente de todos os cantos e muito poucos londrinos. Acho que trabalham lá quase 100 pessoas e o movimento é terrível. A clientela é composta por ricaços latino-americanos e as amantes de luxo e alguns ingleses em busca de sabores cubanos, depois das 10 torna-se restaurante e bar dançante, ui ui...Se pudesse levava uma câmara para gravar a azáfama diária do pessoal todo. Por exemplo, para ir buscar gelo agarro em 2 baldes e tenho que atravessar a cozinha do Floridita, um bar de apoio num corredor manhoso e ainda uma zona onde a banda cubana espera todos os dias a hora de actuar, lá vou eu á mexa buscar gelo e vou vendo os filmes todos...
Já vou falando melhor inglês (principalmente vocabulário de hotelaria, pois com certeza) embora continue a ser o "ucraniano" do sitio que está sempre a trocar significados das coisas.
Esta semana nem passeámos muito, andámos a acabar de tratar das tais burocracias, mas finalmente tenho número da Segurança Social inglesa e conta no banco, olhem que não foi fácil... Só reuniões e papelada. Mas agora até devemos receber 100 libras do Centro de Emprego pela Nivia não ter trabalho.
Sempre se foi dando umas voltas e descobrindo coisas aqui e ali. Perto do meu trabalho há uma galeria de fotógrafos onde encontrei, exposta no meio de paisagens diversas, uma foto de uma tasca alentejana. Reconheci logo a freguesia, a decoração e os copos de vinho e confirmei na legenda. Fiquei todo contente. É engraçado que a malta cá fora vibra sempre um bocado quando encontra referências a Portugal. Até quando vejo produtos portugueses no super-Mercado dá-se-me uma pontada de alegria.
Agora que já temos a vida mais em ordem, quero explorar melhor a noite de Londres, principalmente os concertos, mas apenas por interesse sociológico.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Baldão
Para quem não sabe, antes de vir para esse grande país que é o estrangeiro estava a produzir com uns amigos um documentário acerca do Cante ao Baldão, um tipo de cantar ao despique (ou desgarrada) que se pratica no Alentejo. Parti antes de terminar as rodagens mas eles estão a continuar o projecto e eu acompanho á distancia e ajudo no que posso.
Dois desses colegas têm uma produtora audiovisual em Beja e começaram já a editar o material que ja temos. Aqui está uma pequena parte, dêem uma espreitadela
http://www.youtube.com/videoplanos#p/c/08F34CE8DD3A0281/3/B8ljgBJcwRw
Dois desses colegas têm uma produtora audiovisual em Beja e começaram já a editar o material que ja temos. Aqui está uma pequena parte, dêem uma espreitadela
http://www.youtube.com/videoplanos#p/c/08F34CE8DD3A0281/3/B8ljgBJcwRw
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Casa nova - Canary Warf
Pois é, já estamos na nossa casa desde sexta-feira. Esta é a vista da nossa janela, a foto foi tirada ás 17.3o!
Já estou mais animado, claro que isto da adaptação ainda vai levar um certo tempo e a vida é como os interruptores umas vezes para cima, outras vezes para baixo, mas estou pronto para continuar a aventura. Faz hoje exactamente 3 semanas que aqui chegámos, resolvidas as questões iniciais há-que explorar a cidade e tentar aproveitar o que ela tem para nos dar, caso nos fartemos é só comprar um bilhete e voltar mas não será para já.
Ficam também umas fotos do quarto, quem quiser cá vir é só trazer saco de cama.
A pedido de um vinilódependente andei a tirar fotos a algumas capas que curti. Pena que só dá para fotografar as montras porque as verdadeiras pérolas estão no meio da confusão e não tive lata para fotografar no meio da loja mas aqui está uma pequena mostra.
A maioria das lojas são pequenas, a maior chama-se Sister Ray e terá certamente página na Net e até entregas pelo correio. Se quiseres encomendar alguma coisa eu também te posso enviar, mas na Sister Ray os vinis são mais caros, as pechinchas estão nas lojas de segunda mão e tens que vir até cá procurar.
20 Nov 2º fim-de-semana com visitas
Casa del Habano
National Gallery
As fotos são do National Gallery, tivemos lá no tal dia em que estava muito down. A Nivia arregalou-se com o período Renascentista e com o Impressionismo, enquanto eu experimentei todos os sofás, muito confortáveis acrescente-se. Pronto,não sendo um grande entendido gosto de ver pintura mas canso-me facilmente.
Na praça em frente ao museu, a Trafalgar Square, estava uma exposição que achei interessante, a praça estava cheia de raízes enormes de árvores centenárias que foram abatidas ilegalmente na Zâmbia, chamava-se "Ghost Forest".
13 Nov - 1º fim-de-semana com visitas
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Spleen
Já cá estamos há quase 3 semanas e a euforia começa a assentar. Hás vezes dei por mim a pensar se vale a pena cá estar, isto é tou a trabalhar na restauração outra vez e parece difícil arranjar outra coisa, temos saudades da família, dos amigos e do nosso pais. A Nivia ainda não arranjou nada e foi eu que incentivei esta viagem..No inicio desta semana este tipo de pensamento vagueou pela minha cabeça, talvez por ter que tratar de muitas chatices (segurança social, conta no banco...), atingidos os objectivos essenciais - casa e trabalho - comecei a por a empreitada em dúvida... Também tive a visita do Peter e do Marco e fiquei um pouco nostálgico.
Mas hoje, no meu passeio habitual pela Berwick Street, voltei a ficar mais animado, ainda temos muita coisa por conquistar... De qualquer forma apeteceu-me compartilhar estas sensações porque também fazem parte da viagem. Londres é tão imensa e com tanta gente que ás vezes só me apetece fugir para o café da minha aldeia.
Cheguei agora do trabalho, o mannager tá sempre a apertar comigo mas ao mesmo tempo parece gostar do meu trabalho, daqui a nada vou começar a procurar outras coisas, há muitas produtoras e pode ser que consiga ser runner, a designação inglesa do moço dos recados. Amanhã vou esperar a minha irmã ao aeroporto (mais visitas,o que é mesmo fixe), quando tiver tempo posto umas fotos que tirei esta semana, apesar da "depressão" ainda dei uns passeios fixes.
Abraços
Mas hoje, no meu passeio habitual pela Berwick Street, voltei a ficar mais animado, ainda temos muita coisa por conquistar... De qualquer forma apeteceu-me compartilhar estas sensações porque também fazem parte da viagem. Londres é tão imensa e com tanta gente que ás vezes só me apetece fugir para o café da minha aldeia.
Cheguei agora do trabalho, o mannager tá sempre a apertar comigo mas ao mesmo tempo parece gostar do meu trabalho, daqui a nada vou começar a procurar outras coisas, há muitas produtoras e pode ser que consiga ser runner, a designação inglesa do moço dos recados. Amanhã vou esperar a minha irmã ao aeroporto (mais visitas,o que é mesmo fixe), quando tiver tempo posto umas fotos que tirei esta semana, apesar da "depressão" ainda dei uns passeios fixes.
Abraços
sábado, 14 de novembro de 2009
Berwick Street
As lojas de música são altamente, vou a todas todos os dias, quero tornar-me um habitué e depois tentar arranjar lá trabalho. Encontrei um vinil do Janita Salomé e outro do Zeca Afonso.
As velhinhas da foto têm uma barraca de especiarias e frutos secos e passam o dia sentadas num banquinho em frente a uma loja de vinil que só vende Funk.
Berwick Street rules.
Antonieta e Rodrigo num bar em Camden Town que se chama, salvo erro, New Castle. Foi a única saída mais prolongada até agora, o bar´e estilo rock-burlesco, passa música antiga e o ambiente é fixe. O pior é que o metro fecha cedo e tivemos que apanhar um autocarro que percorre toda a cidade e demorou uma eternidade a chegar á nossa zona. Londres á noite é um bocado decadente,há um autocarro gratuito que circula toda a noite e onde se encontram todo o tipo de personagens
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
My name is Bond, no, Dod
Já cá estamos a uma semana e pouco, tive a sorte de conseguir logo um trabalho e ainda por issi um trabalho simples, onde não preciso de falar muito e ao mesmo tempo permite que vá melhorando o inglês. Depois da vergonha inicial nos primeiros dias, começei a falar com mais á vontade mas agora já estou naquela fase em que me apercebo das minhas limitações com a língua, consigo compreender e fazer-me entender mas pouco mais do que isso, é difícil manter uma conversa e tou sempre a maltratar a gramática inglesa, coitada. É normal, e tenho que ter paciência para ir melhorando a pouco e pouco.
O pior é falar ao telefone, ontem tínhamos uma entrevista no Centro de emprego (o Estado Britânico dá um apoio a casais que iniciam vida profissional e fomos candidatar-nos), na conversa telefónica fiquei convencido q o centro era em Bond Street,chegámos lá, fartámo-nos de procurar mas nada de Centro de emprego, ligava e ninguém me atendia, depois uma estúpida desligou-me o telefone na cara, até que á sexta ou sétima tentativa apanhei uma telefonista simpática, que falou devagar e lá consegui perceber que o Centro era em Dod Street, no outro lado da cidade. Chegámos 2 horas e meia atrasados, mas eles lá nos atenderam...
Bom, tenho que sair. Abraços
O pior é falar ao telefone, ontem tínhamos uma entrevista no Centro de emprego (o Estado Britânico dá um apoio a casais que iniciam vida profissional e fomos candidatar-nos), na conversa telefónica fiquei convencido q o centro era em Bond Street,chegámos lá, fartámo-nos de procurar mas nada de Centro de emprego, ligava e ninguém me atendia, depois uma estúpida desligou-me o telefone na cara, até que á sexta ou sétima tentativa apanhei uma telefonista simpática, que falou devagar e lá consegui perceber que o Centro era em Dod Street, no outro lado da cidade. Chegámos 2 horas e meia atrasados, mas eles lá nos atenderam...
Bom, tenho que sair. Abraços
domingo, 8 de novembro de 2009
Já há novidades boas... Arranjei trabalho na copa de um bar chamado "Casa del Habano", é um bar cubano que vende cocktails e petiscos, só tenho que limpar copos e arrumar coisas. Faz parte da mesma empresa que o restaurante do Rodrigo, é na porta ao lado. Foi devido a ele e á Antonieta que consegui o trabalho, fui lá ontem (sábado) com o currículo e o gerente perguntou se estava disposto a começar de imediato para experimentar. Fiquei estupidamente nervoso no inicio mas acabou por correr bem e fiquei. A única função mais marada é que tenho que ir buscar a comida á cozinha do restaurante vizinho, isto é tenho que ir até á rua com uma bandeja enorme, percorrer uns labirinto até á cozinha e voltar com os pratos, atravessar a rua e voltar ao restaurante! MUITO ESTRANHO. Mas estou muito contente!
A Nivia continua nas aulas de inglês grátis e a procurar coisas, mas por enquanto já estamos mais descansados. Já arranjámos casa, vamos mudar dia 20 de Novembro. Quem nos quiser visitar será muito bem-vindo a partir dessa data.
Ainda não tirei fotos de jeito
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
E continuamos em Londres, em pleno processo de adaptação.
Está tudo a correr bem, está a ser mais fácil do que pensava, principalmente a nível de compreensão da língua, parece que ninguém é realmente britânico e toda a gente fala com sotaques. Ainda não temos trabalho, mas demos alguns passos: já estamos inscritos na segurança social britânica e no centro de emprego, hoje andámos a melhorar o nosso C.V e fizemos uma carta de apresentação em inglês...
Estamos a dormir na sala da casa do Rodrigo e da Antonieta, que vivem com um casal (uma grega e um irlandês) e uma espanhola, o que é fixe para praticar o inglês. Eu dou muito pontapés na gramática mas sinto-me cada vez mais confortável a comunicar, mesmo a Nivia, que tinha mais reticencias do que eu, está cada vez mais desenrascada.
Ainda é dificil organizar as ideias para escrever,mas vou tentar resumir...
Já fomos a aulas grátis de inglês, onde fiz trabalhos de grupo com um iraniano e uma japonesa, criamos um partido politico fictício e fui eleito o presidente da turma (ainda tinha o bigode, o que se calhar ajudou)...
Londres é realmente muito fixe, a oferta cultural é inesgotável , é muito urbana e moderna mas ao mesmo tempo tem algo de "caseiro". Fomos a um concerto com o Rodrigo e a Antonieta logo no segundo dia, e temos explorado a cidade...
Bom, isto tá a sair um bocado confuso, queria só dar noticias.
Abraços
Está tudo a correr bem, está a ser mais fácil do que pensava, principalmente a nível de compreensão da língua, parece que ninguém é realmente britânico e toda a gente fala com sotaques. Ainda não temos trabalho, mas demos alguns passos: já estamos inscritos na segurança social britânica e no centro de emprego, hoje andámos a melhorar o nosso C.V e fizemos uma carta de apresentação em inglês...
Estamos a dormir na sala da casa do Rodrigo e da Antonieta, que vivem com um casal (uma grega e um irlandês) e uma espanhola, o que é fixe para praticar o inglês. Eu dou muito pontapés na gramática mas sinto-me cada vez mais confortável a comunicar, mesmo a Nivia, que tinha mais reticencias do que eu, está cada vez mais desenrascada.
Ainda é dificil organizar as ideias para escrever,mas vou tentar resumir...
Já fomos a aulas grátis de inglês, onde fiz trabalhos de grupo com um iraniano e uma japonesa, criamos um partido politico fictício e fui eleito o presidente da turma (ainda tinha o bigode, o que se calhar ajudou)...
Londres é realmente muito fixe, a oferta cultural é inesgotável , é muito urbana e moderna mas ao mesmo tempo tem algo de "caseiro". Fomos a um concerto com o Rodrigo e a Antonieta logo no segundo dia, e temos explorado a cidade...
Bom, isto tá a sair um bocado confuso, queria só dar noticias.
Abraços
terça-feira, 3 de novembro de 2009
In London
Pois, já estamos em Londres. Chegámos ontem ao meio-dia, e todo o processo de chegar e ir ter com o Rodrigo correu bem,Londres é enorme mas muito organizado, e não foi difícil chegar ao destino. Instalámo-nos na casa do Rodrigo e depois fomos levá-lo ao trabalho e passeámos por Picadilly Circus. Depois de tanta ansiedade senti-me meio dopado. Bebemos duas cervejonas num british pub um bocado dopados e fomos para casa. Apesar da boa recepção e da segurança que sentimos por ter ajuda de amigos, senti um certo pânico, chegou o momento da verdade.Sentia que a Nivia também sentia essa estranheza e ter tanto caminho pela frente assusta.
Depois destes momentos de fraqueza acordei mais confiante e pronto para a luta. Já tenho uma serie de sítios para levar o currículo e até há uma possibilidade de trabalhar como runner (os gajos que põem e tiram as mesas no restaurante) num restaurante perto do Rodrigo, ele vai tentar marcar-me uma entrevista na quinta.
A cidade parece ter muitas coisas para oferecer, tanto para visitar e conhecer como a nível de trabalhos, mas ainda estou a digerir a informação. Hoje vamos passear com o Rodrigo, que está de folga.
A casa deles é num bairro antigo, perto do centro,daquelas casas em tijolos e com jardim, típicas em Inglaterra.
Veremos o que vai acontecer...
Depois destes momentos de fraqueza acordei mais confiante e pronto para a luta. Já tenho uma serie de sítios para levar o currículo e até há uma possibilidade de trabalhar como runner (os gajos que põem e tiram as mesas no restaurante) num restaurante perto do Rodrigo, ele vai tentar marcar-me uma entrevista na quinta.
A cidade parece ter muitas coisas para oferecer, tanto para visitar e conhecer como a nível de trabalhos, mas ainda estou a digerir a informação. Hoje vamos passear com o Rodrigo, que está de folga.
A casa deles é num bairro antigo, perto do centro,daquelas casas em tijolos e com jardim, típicas em Inglaterra.
Veremos o que vai acontecer...
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Fim-de-Semana em Paris
Ficámos em Paris de sexta a segunda na casa da Mariana, tanto eu como a Nivia já conheciamos a cidade mas a nossa anfitriã mostrou-nos zonas interessantes e menos turisticas. Tivemos também numa festas de membros do Inov-Artes onde conhecemos um espanhol que frequentava a Casa do Alentejo.
Depois da calmaria foi uma preparação para a aventura londrina.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
A MODOS QUE PERDIDO
Parte 3 - Finalmente o fim
“meu peito é de sais de fruta, fervendo num copo de água”
Enquanto repouso um pouco num banco na praça, reparo que duas mulheres se despedem com 4 beijos na face, estranho a quantidade de ósculos e a boa da Kitty fala-me de hábitos culturais, o teor da conversação desperta-me a libido novamente e sinto vontade de acariciar Kitty ,deslizo então a minha mão pelo seu pêlo fofinho, ela dá-me uma chapada e chama-me perverso; temos coisas mais importantes a tratar relembra-me. Pergunto-lhe porque ninguém terá reparado na multiplicação da velha, ela diz que as pessoas andam demasiado absorvidas pelo seu dia-a-dia mediocre e não enxergam o obvio, parece credível a justificação e bastante enfática.
Começamos a deambular enquanto conversamos, e as velhas lá estão por todo o lado. É horrivel. A Kitty diz que o que temos que fazer em primeiro lugar é incendiar o laboratório, depois há que chacinar todas as velhas mas primeiro incendiar o laboratório, a base da sua força. Os outros podem estar a chegar e é indispensável destruir a velha antes que eles cheguem. Depois de tantas emoções começo a ficar cansado e a Kitty perde novamente a nitidez, já não há liquido e volto á loja para roubar mais. Desta vez a coisa corre mal e aparecem uns senhores vestidos de azul, Kitty ordena-me que os agrida, atiro-lhe com várias garrafas e latas de aperitivos, ficam feridos e começam a sangrar, a mistura de liquidos e visceras que lhes escorrem pelo corpo deixa-me atorduado mas a Kitty ajuda-me a fugir dali. Bebo toda a garrafa para acalmar a excitação, mas o êxtase aumenta. Chegou o momento. Dispo-me todo, a Kitty diz-me que devo faze-lo, e arrombo a casa da velha. Ela està a dormir, pego numa caixa de fósforos da cozinha-laboratório e começo a incendiar a casa, a Kitty diverte-se a queimar as almofadas, arranco a velha da cama e arrasto-a até à entrada, completamente louco, sinto que estou a ajudar toda a humanidade ao acabar com esta figura malèvola, começo a dar-lhe valentes vassouradas. Nisto chegam os senhores de azul e a minha mulher, ela chora sem parar enquanto os senhores me algemam os punhos, espero que a kitty me venha ajudar mas ela não aparece...A minha mulher continua a chorar. Começo a recuperar a consciência já sentado no carro da policia.
“meu peito é de sais de fruta, fervendo num copo de água”
Enquanto repouso um pouco num banco na praça, reparo que duas mulheres se despedem com 4 beijos na face, estranho a quantidade de ósculos e a boa da Kitty fala-me de hábitos culturais, o teor da conversação desperta-me a libido novamente e sinto vontade de acariciar Kitty ,deslizo então a minha mão pelo seu pêlo fofinho, ela dá-me uma chapada e chama-me perverso; temos coisas mais importantes a tratar relembra-me. Pergunto-lhe porque ninguém terá reparado na multiplicação da velha, ela diz que as pessoas andam demasiado absorvidas pelo seu dia-a-dia mediocre e não enxergam o obvio, parece credível a justificação e bastante enfática.
Começamos a deambular enquanto conversamos, e as velhas lá estão por todo o lado. É horrivel. A Kitty diz que o que temos que fazer em primeiro lugar é incendiar o laboratório, depois há que chacinar todas as velhas mas primeiro incendiar o laboratório, a base da sua força. Os outros podem estar a chegar e é indispensável destruir a velha antes que eles cheguem. Depois de tantas emoções começo a ficar cansado e a Kitty perde novamente a nitidez, já não há liquido e volto á loja para roubar mais. Desta vez a coisa corre mal e aparecem uns senhores vestidos de azul, Kitty ordena-me que os agrida, atiro-lhe com várias garrafas e latas de aperitivos, ficam feridos e começam a sangrar, a mistura de liquidos e visceras que lhes escorrem pelo corpo deixa-me atorduado mas a Kitty ajuda-me a fugir dali. Bebo toda a garrafa para acalmar a excitação, mas o êxtase aumenta. Chegou o momento. Dispo-me todo, a Kitty diz-me que devo faze-lo, e arrombo a casa da velha. Ela està a dormir, pego numa caixa de fósforos da cozinha-laboratório e começo a incendiar a casa, a Kitty diverte-se a queimar as almofadas, arranco a velha da cama e arrasto-a até à entrada, completamente louco, sinto que estou a ajudar toda a humanidade ao acabar com esta figura malèvola, começo a dar-lhe valentes vassouradas. Nisto chegam os senhores de azul e a minha mulher, ela chora sem parar enquanto os senhores me algemam os punhos, espero que a kitty me venha ajudar mas ela não aparece...A minha mulher continua a chorar. Começo a recuperar a consciência já sentado no carro da policia.
O Episòdio da sanita
Pois meus amigos estou quase quase a partir de Saint Macaire. Esta serà talvez a ùltima vez que vos escrevo da jà tão estimada biblioteca municipal.
Primeiramente quero esclarecer o titulo deste post, ele deve-se a um episodio banal mas constrangedor do qual foi protagonista, estava eu a aspirar a casa-de-banho, a tentar ser util nas tarefas domesticas quando me encostei ao de leve na tampa da sanita e esta, a tampa, partiu-se instantaneamente, penso que nem fiz pressão alguma mas o que è certo è que aquela porcaria ficou em cacos e eu là tive que avisar o pai da Nivia do ocorrido. È daquele género de coisas que sò me acontecem a mim... enfim, là fomos nòs a Chollett, desta vez comprar um tampo novo para a sanita.
Adiante, vou agora postar o derradeiro episòdio da saga de Alberto, espero que este conto vos tenha agradado, pode não ser muito bom mas serà decerto mais eloquente que as considerações que o Saramago rosnou sobre a Biblia, eu não sou catolico mas acho que anda ai um virus Maite Proença a atacar figuras de alto relevo.
Bem, parece que a escrita do Alberto tambèm me contagiou um bocado...
Amanhã voltamos para as maçãs depois de uma semana de òcio. Depois sexta de manhãzinha vamos para Paris de TGV,porque os amigos franceses jà sò fazem viagens longas de TGV, não hà outros comboios, pagamos pela viagem menos 5 euros do que pela viagem de Paris-Londres! E pronto, por hoje chega. Apartir de agora espero ter coisas mais interessantes para contar.
Abraços
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