terça-feira, 27 de outubro de 2009

A MODOS QUE PERDIDO

Parte 3 - Finalmente o fim

“meu peito é de sais de fruta, fervendo num copo de água”

Enquanto repouso um pouco num banco na praça, reparo que duas mulheres se despedem com 4 beijos na face, estranho a quantidade de ósculos e a boa da Kitty fala-me de hábitos culturais, o teor da conversação desperta-me a libido novamente e sinto vontade de acariciar Kitty ,deslizo então a minha mão pelo seu pêlo fofinho, ela dá-me uma chapada e chama-me perverso; temos coisas mais importantes a tratar relembra-me. Pergunto-lhe porque ninguém terá reparado na multiplicação da velha, ela diz que as pessoas andam demasiado absorvidas pelo seu dia-a-dia mediocre e não enxergam o obvio, parece credível a justificação e bastante enfática.
Começamos a deambular enquanto conversamos, e as velhas lá estão por todo o lado. É horrivel. A Kitty diz que o que temos que fazer em primeiro lugar é incendiar o laboratório, depois há que chacinar todas as velhas mas primeiro incendiar o laboratório, a base da sua força. Os outros podem estar a chegar e é indispensável destruir a velha antes que eles cheguem. Depois de tantas emoções começo a ficar cansado e a Kitty perde novamente a nitidez, já não há liquido e volto á loja para roubar mais. Desta vez a coisa corre mal e aparecem uns senhores vestidos de azul, Kitty ordena-me que os agrida, atiro-lhe com várias garrafas e latas de aperitivos, ficam feridos e começam a sangrar, a mistura de liquidos e visceras que lhes escorrem pelo corpo deixa-me atorduado mas a Kitty ajuda-me a fugir dali. Bebo toda a garrafa para acalmar a excitação, mas o êxtase aumenta. Chegou o momento. Dispo-me todo, a Kitty diz-me que devo faze-lo, e arrombo a casa da velha. Ela està a dormir, pego numa caixa de fósforos da cozinha-laboratório e começo a incendiar a casa, a Kitty diverte-se a queimar as almofadas, arranco a velha da cama e arrasto-a até à entrada, completamente louco, sinto que estou a ajudar toda a humanidade ao acabar com esta figura malèvola, começo a dar-lhe valentes vassouradas. Nisto chegam os senhores de azul e a minha mulher, ela chora sem parar enquanto os senhores me algemam os punhos, espero que a kitty me venha ajudar mas ela não aparece...A minha mulher continua a chorar. Começo a recuperar a consciência já sentado no carro da policia.

Sem comentários:

Enviar um comentário